quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Quase 7 anos após!

Bom dia pessoal!

Resolvi passar aqui para dar um feedback da minha situação pois hoje mesmo depois de muito tempo recebi um questionamento de um leitor.

Fazendo uma análise dos meus últimos anos, minha perna se encontra cada vez melhor.
Ainda sinto dores na fíbula quando pratico esporte de muito impacto ou corrida. Essa dor se prolonga por alguns dias, mas vem ficando cada vez mais sutil. ( Ainda sou da opinião que no procedimento a fíbula deveria ser fixada de alguma maneira, pois foi o que mais me incomodou ).

Tenho levado minha vida normalmente, e realmente sinto meu corpo se reequilibrando, musculatura que antes era desparelha entre esquerda e direita está cada vez mais uniforme. Minhas costas já não doem mais ( claro que também devido ao reforço muscular, melhora na postura e manutenção de um peso adequado ).

Pratico todos meus esportes favoritos sem problema, corrida no eliptico da academia, musculação, beach tênis e surf . ( observem que todos procuram evitar impacto ao máximo).

Estou muito satisfeito com o resultado, passei de uma pessoas com uma deformidade corporal para uma das pessoas que consegue manter o melhor físico e postura entre os que convivo ( considerando que não convivo com pessoas que cultuam seus corpos haha ).

Qualquer dúvida será um prazer ajudar. Um abraço.

sábado, 26 de julho de 2014

Retirada da haste

Bom dia,

Na última quinta feira voltei ao hospital para realizar a retirada da minha haste iskd. Quase precisamente dois anos após o implante da mesma.
O trajeto até o hospital foi mais árduo do que todo o procedimento em si, visto as últimas chuvas no sul do pais as pontes que ligam o RS com SC estão interditadas então tive que ir de carro até SC e de lá pegar um ônibus para Curitiba.

Dei entrada no hospital as 02:00 da manhã de quinta feira, as 06:00 já estava deitado na maca dentro do centro cirúrgico, as 08:00 o Dr. Richard apareceu, conversamos um pouco sobre o procedimento que iria iniciar, anestesia e riscos e em poucos minutos fui posto para dormir.

Para a retirada da haste recebi anestesia raquidiana, acordei no final da cirurgia ainda ouvindo umas batidas da haste sendo retirada. Quando eram quase 11:00 da manhã já estava de volta ao quarto. Segui anestesiado da cintura para baixo até umas 18:00, quando comecei a recuperar o tato e consegui urinar.

Passei o resto da quinta feira deitado, recebendo medicação intra-venosa e me alimentando muito bem. Na sexta pela manhã o Dr. Richard veio me ver com seus residentes e me deu alta.

Tomei um bom banho, fiz um curativo e saímos do hospital perto do meio dia.

Hoje é sabado, nível de dores perto do zero, apenas algumas pontadas dos pontos no joelho. Já consigo apoiar o peso na perna, estou usando uma muleta de apoio mas consigo dar alguns passos sem elas com bastante cuidado.

O Dr. me recomendou três meses para voltar a correr e praticar esportes normalmente, até lá pediu um pouco de cuidado, posso fazer bicicleta ergométrica, nadação, musculação e etc.

Respondendo a algumas perguntas deixadas no blog:

- Existem modelos diferente de haste para tíbia e para fêmur;
- A haste não pode ser re-aproveitada, pelo menos não que eu saiba, ela vem de fábrica recolhida (ou seja a haste mais fina dentro da mais grossa), o modelo da minha era para alongamentos de até 5cm, logo como eu deveria alongar 2,5 ela foi esticada em 2,5 cm antes de implantada em minha perna, logo quando completou 5 cm ela travou.
- Para dúvidas quanto a custos e cobertura de planos aconselho marcar uma consulta e conversar com o Dr.
- Realizei os procedimentos no CERO do Hospital Vita em Curitiba-PR.
- Antes de vir retirar a haste eu estava malhando normalmente, jogando tênis, surfando, conseguindo correr cerca de três minutos continuamente. (após esse tempo normalmente minha panturrilha estira). Minha massa muscular da perna já estava totalmente recuperada.

Agora é cuidar até retirar os pontos, manter uma rotina de exercícios para não perder muita massa muscular e caprichar na recuperação.

Volto a postar caso apareçam novidade relevantes.





sábado, 12 de outubro de 2013

1 ANO E 2 MESES PÓS CIRURGIA

Bom dia,

A cerca de 3 meses atrás retirei os dois parafusos que imobilizavam minha fíbula e que estavam me causando muita dor nos movimentos diários. O alívio foi imediato após o procedimento.
Desde então minha pisada só evoluí, ainda sinto dores, normal, perna fraturada não é igual perna nova!

Meu médico solicitou a retirada da haste pois estou praticando muitos esportes e o risco de algum acidente só aumenta, logo se porventura alguma fratura de tornozelo ou qualquer coisa acontecer o problema será enorme.

Aqui seguem minhas radiografias feitas ontem. Minha tíbia está muito bem consolidada, porém curioso que a fíbula ainda não.

Estou programando a retirada da haste para os próximos meses, assim que a fizer posto novidades.

Um abraço






segunda-feira, 10 de junho de 2013


Boa tarde! 
Essas radiografias foram batidas em 09/04/2013, aproximadamente oito meses da cirurgia de implante da haste. Na data destas radiografias eu ainda mancava um pouco e não havia começado a correr, porém iniciei a pular corda e fazer esportes de um pouco mais de impacto como wakeboard e surf. 

Desta data até hoje (completados 10 meses) meu caminhar melhorou bastante, voltei a correr (com certa dificuldade ainda) e dores diferentes começaram a aparecer. Conversando com meu médico chegamos a seguinte conclusão, essas dores na fíbula se devem aos parafusos das extremidades da haste, pode-se verificar que estes foram fixados também na fíbula para que esta acompanhasse o alongamento da tíbia. Logo, neste momento que a calcificação da fºibula começa a se completar os parafusos impedem que a fíbula se movimente livremente em seu giro natural, logo sinto dores em praticamente todos os movimentos que faço com o pé, porém são dores que não interferem no meu dia a dia, apenas incomodam um pouco. 



Outra dor que tem se feito bastante presente é a dor de "frio e chuva", como moro em uma região bastante fria, neste início de inverno, com as baixas temperaturas que se registram, tenho passado por dores fortes, parecendo que os ossos vão trincar, isso já era esperado e também não interfere no dia a dia, porém se estiver pensando em se submeter a esse tratamento esteja ciente que seu osso jamais será como o original, acredito que estas dores de frio e chuva serão para sempre. 
Estejam ciente que essa evolução que apresento a vocês tem se dado diante de muito trabalho e esforço, com treinos de natação, musculação, exercícios funcionais e prática de esporte. Acredito que sem esse empenho a recuperação se daria muito mais tardiamente. 
Lembro também que minha evolução apresentada neste blog se deu em resultado a um trabalho intensivo de recuperação, com práticas esportivas freqüentes, musculação e exercícios funcionais ao menos três vezes por semana. 

Estou programando a retirada destes dois parafusos que estão bloqueando a fíbula, aparentemente é um procedimento mínimo, com anestesia local, apenas duas incisões com um ponto em cada uma e alta no mesmo dia. Assim que o fizer conto novidades. 

Um abraço 



terça-feira, 8 de janeiro de 2013

130 DIAS PÓS OPERATÓRIO

Boa tarde pessoa, hoje estou postando as radiografias que bati no dia 20/12/2012 quando completava aproximadamente 130 dias de pós operatório. Como pode-se ver a formação óssea visível aumentou muito em comparação com a radiografia anterior. Deste dia que tirei a radiografia para hoje, aproximadamente 15 dias pouca coisa mudou, em alguns dias estou sem dor nenhuma e caminho quase normalmente, outros dores variadas aparecem e caminho com uma mancada bem marcante. Considero esse momento ao mesmo tempo frustrante pois as evoluções são muito lentas e pouco visíveis porém de outro lado estou muito satisfeito com o sucesso do procedimento e com o alinhamento do meu quadril, sinto que realmente valeu a pena passar por tudo isso e que os resultados serão visíveis no meu futuro.

Ontem completei cinco meses de pós operatório, minha principal evolução nos esportes nesse período foi voltar a andar de bicicleta na rua normalmente, também já consigo remar em Stand-Up Paddle normalmente.

Tenho recebido muitos comentários de pessoal interessado em realizar a cirurgia ISKD com fins estéticos, lembro que meu caso difere deste modelos e não tenho como passar minhas opiniões sobre esse assunto. Sugiro a todos que procurem um médico especializado no assunto para sanarem suas dúvidas e estudar seu caso.
Também tenho recebido perguntas sobre assuntos que estão detalhados nos meus posts, por favor leiam todos os posts e vocês terão uma idéia muito completa dos estágios da cirurgia.

Obrigado por acompanharem minha evolução.



terça-feira, 20 de novembro de 2012

LARGANDO AS MULETAS

Boa tarde, na semana passada mais precisamente no dia 14/11/12 quando completavam 97 dias de pós operatório estive em Porto Alegre para mais uma revisão com meu médico. Aparentemente nas radiografias pouca coisa mudou nos últimos 15 dias porém minha firmeza de pisada e e confiança evoluíram muito rápido. O médico recomendou que eu continuasse utilizando uma muleta de apoio para sair na rua e que mudasse minha fisioterapia que até então era bastante focada em reforço muscular para um foco maior em alongamento da parte posterior da perna, uma vez que a maior dificuldade que ainda tenho é em puxar o pé para cima (como quando alongamos panturrilha).
A partir deste dia comecei a ficar mais tempo sem muleta, e hoje uma semana após já nem sei onde ela está!
Posso dizer que voltei a caminhar, ainda com uma mancada leve devido a essa falta de alongamento na musculatura posterior.
Agora continuar aguardando o consolidação óssea e caprichar nos alongamentos para recuperar minha mobilidade.
Seguem as radiografias de uma semana atrás.



quinta-feira, 8 de novembro de 2012

80 DIAS PÓS OPERATÓRIO

Bom dia Pessoal!
Realizei mais um acompanhamento radiológico no dia 30/10/2012. Seguem as imagens abaixo.
Podemos notar que na parte posterior a ligação da tíbia está praticamente completa, já na parte frontal ainda falta bastante coisa. Eu já vinha caminhando com apenas uma muleta a alguns dias, comuniquei o médico que já sentia firmeza suficiente para dar os primeiros passos  e com esses exames ele me liberou para caminhar sem muletas em pequenas distâncias, dentro de casa, no trabalho e etc.
A recuperação da musculatura da minha perna vem se dando muito bem, sigo com fisioterapia diária, 1500m de natação e agora com as pequenas caminhadas sinto que o reforço está sendo estimulado, cada dia sinto mais firmeza e menos medo de caminhar.

Venho recebendo vários solicitações através do blog de conselhos sobre a decisão de realizar este mesmo procedimento em casos estéticos, deixo claro aqui que o procedimento que realizei foi visando a correção de uma discrepância nos membros inferiores que já me acompanhava a alguns anos e que realmente me perturbava com dores na coluna, joelho, tornozelo e quadril. Sempre gostei de praticar esportes e esse fato me perturbava muito quanto ao meu bem estar no futuro e foi esse fator que me motivou a realizar este procedimento. Hoje, mesmo não estando 100% recuperado já me dou por satisfeito por ter optado pelo alongamento ósseo, o processo não é simples, leva tempo e exige muita dedicação.
Os casos estéticos, acredito eu, devem ser muito mais árduos do que o meu, pois você necessita realizar o procedimento nas duas pernas, isso limita a movimentação do paciente à cadeira de rodas por bons meses, uma vez que os alongamentos atingem 8cm. Meu médico me informou que quando os alongamentos ultrapassam 4 cm as dores realmente se tornam mais fortes e o corpo sofre muito mais para acompanhar essa distração. Na época questionei a fisioterapeuta do hospital que me acompanhou no pós operatório e que está acostumada com os alongamentos quanto a satisfação dos pacientes estéticos e ela me respondeu que realmente todos terminam o tratamento muito satisfeitos. Portanto mantenho meu conselho, agende uma consulta para analisar seu caso, os médicos especialistas nesse procedimento reconhecem facilmente aquele paciente que está disposto a passar por tudo isso e aqueles no qual o procedimento causará mais sequelas do que resultados positivos.

Sigo postando assim que tiver novidades.